quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

MANIFESTAÇÃO

15 de Fevereiro, 15h, Assembleia da República (São Bento)

CONCERTO “MUDO” DE CORO E ORQUESTRA



O que se vai passar

Em frente ao Parlamento, os instrumentistas ficam em disposição de orquestra, funcionando a escadaria como estrado para o coro.
Os membros do coro terão uma mordaça na boca, o que os impede de cantar.
Os membros da orquestra terão os instrumentos amordaçados, impedindo-os de os tocar.
Em frente ao coro e orquestra, o maestro terá as mãos atadas, pelo que não poderá dirigir.

De 15 em 15 minutos as mordaças são retiradas para interpretar o “Acordai!” ou o Hino Nacional, após o que voltam a ser colocadas.

Nota: Levar partitura do “Acordai!”


Quem são os participantes do coro e orquestra?

Orquestra
- Instrumentistas que podem levar os seus instrumentos (Nota: levar também cadeira ou banco, estante e molas – por causa do vento)

Coro
- Instrumentistas que não podem levar os seus instrumentos
- Cantores
- Outros (professores, por exemplo)




Roupa

Participantes do coro e orquestra

- Roupa preta, de concerto de gala
Os homens que não tiverem fato tentarão pedir a alguém ou em último caso levam camisa preta.
Os alunos que têm uma farda de cor que usam habitualmente nos concertos devem usá-la.

- Todos os elementos do coro e orquestra devem levar um apontamento (lenço no bolso do casaco, écharpe, fita de cabelo, laço, gravata, ou outro pequeno acessório) da cor que representa a sua escola:

Escola
Cor
Aveiro
Verde
Braga

Coimbra
Amarelo
Évora

Lisboa
EMCN
Cor-de-laranja
IGL
Vermelho
Porto


- Faixa de tecido preto para usar como mordaça em si ou no seu instrumento


Não participantes do concerto mudo, “público”

Alunos e professores
Levar peças de roupa da cor da sua escola.

Pais e amigos
Podem ir vestidos normalmente, ou trazer peças de roupa da cor da escola que representam.

Nota: Levar cartazes e panfletos



Atenção!

O comportamento do coro e orquestra deve ser de um verdadeiro concerto, isto é, a sua disposição pelo espaço referido deve ser feita em silêncio e todos os seus gestos, nomeadamente o colocar da mordaça, deve ser feito de forma calma e cuidada, como estando num espectáculo solene.
A postura deve ser de concentração, não devendo haver conversas nem distracções. Os telemóveis devem estar desligados ou no modo de silêncio.
No local, haverá pessoas a organizarem, que serão devidamente identificadas.
Não devem ser usados gestos ou palavras ofensivas, nem feitas acções não previstas pela organização, para não corrermos o risco de quebrar o impacto e efeito pretendidos.
Quando os participantes se sentirem cansados, podem sair calmamente da sua posição, juntando-se ao “público”, sendo eventualmente substituídos por outros que estejam entretanto prontos para entrar para o concerto.

Nota: Os participantes do coro e orquestra, se quiserem, poderão levar peças de roupa extra para quando estiverem no público se misturarem com as outras pessoas, nomeadamente peças da cor da sua escola.

Ideias-Chave para passar à Comunicação Social

- O ministério já admite o ensino das iniciações. Já mudou de ideias. Mas não tem ideia da realidade e do que pretende fazer. Desculpa-se com “cada escola terá um modelo”. Mas se assim fosse, não continuaria a deixar suspeitas sobre as suas intenções quando foge das questões importantes, nas reuniões que têm mantido com os conservatórios.

- O direito / liberdade de escolha, dos alunos com mais de 10 anos de iniciarem o estudo da música. O ministério pretende que aos 10 anos uma criança já saiba o que pretende seguir como profissão!!
*O ministério considera a “vocação tardia” quando depois dos 10!

- Supletivo significa o direito ao estudo musical especializado dos alunos a partir dos 11 anos, quando já frequentam outra escola.

- Acabar com o ensino Supletivo ficando apenas com integrado como norma, significa que um aluno (por exemplo) do Montijo tenha que vir todos os dias da semana, a partir dos 10, para o Conservatório em Lisboa. Tendo de deixar uma estrutura social já criada, na sua escola.

- Acabar com o ensino Supletivo significa obrigar pais e alunos a pagarem a escolas particulares o ensino da música. A qualidade do ensino será sempre mais controlada, se for numa escola pública.

- As principais orquestras e coros do país têm alunos provenientes do regime Supletivo.

- Queremos que o Ministério conheça bem a realidade, para que depois a possamos discutir serenamente e abertamente.




* Quando algum de nós falar, sintamo-nos ganhadores, pois é esse o caminho da Vitória! A Vitória é um estatuto, construído no processo anterior. Estamos nesse processo!

Ideias-Chave para passar à Comunicação Social

- O ministério já admite o ensino das iniciações. Já mudou de ideias. Mas não tem ideia da realidade e do que pretende fazer. Desculpa-se com “cada escola terá um modelo”. Mas se assim fosse, não continuaria a deixar suspeitas sobre as suas intenções quando foge das questões importantes, nas reuniões que têm mantido com os conservatórios.

- O direito / liberdade de escolha, dos alunos com mais de 10 anos de iniciarem o estudo da música. O ministério pretende que aos 10 anos uma criança já saiba o que pretende seguir como profissão!!
*O ministério considera a “vocação tardia” quando depois dos 10!

- Supletivo significa o direito ao estudo musical especializado dos alunos a partir dos 11 anos, quando já frequentam outra escola.

- Acabar com o ensino Supletivo ficando apenas com integrado como norma, significa que um aluno (por exemplo) do Montijo tenha que vir todos os dias da semana, a partir dos 10, para o Conservatório em Lisboa. Tendo de deixar uma estrutura social já criada, na sua escola.

- Acabar com o ensino Supletivo significa obrigar pais e alunos a pagarem a escolas particulares o ensino da música. A qualidade do ensino será sempre mais controlada, se for numa escola pública.

- As principais orquestras e coros do país têm alunos provenientes do regime Supletivo.

- Queremos que o Ministério conheça bem a realidade, para que depois a possamos discutir serenamente e abertamente.




* Quando algum de nós falar, sintamo-nos ganhadores, pois é esse o caminho da Vitória! A Vitória é um estatuto, construído no processo anterior. Estamos nesse processo!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Suposta manif. de 4 de Fevereiro - Mais um tiro no pé

Caros Colegas,

O Assunto é sério.

Esta manhã recebi diversos telefonemas a pedirem esclarecimentos quanto à suposta manifestação de hoje.

Aqueles que estiveram na reunião souberam que essa suposta manifestação não estava a ser organizada pelo grupo que está a desenvolver uma estratégia de pressão pública positiva, afim de defender os interesses do Conservatório Nacional e do futuro da música no nosso país.
A manifestação estaria a ser incitada por uma pessoa, por sua livre e espontânea vontade. Também por sua livre e espontânea vontade, a mesma pessoa decidiu fazer passar essa informação aos órgãos de comunicação social. Alguns deles, telefonaram-me hoje de manhã para saberem mais detalhes sobre a referida manifestação, outros não o chegaram a fazer, mas sei que alguns se deslocaram mesmo ao Conservatório tendo encontrado um vazio de pessoas e de responsáveis pela tal manifestação – Caso de um enviado da Rádio Renascença que saiu do Conservatório visivelmente aborrecido com a situação.

Meus amigos, não se pode brincar com a comunicação social.
É com pena que eu assisto a mais um tiro no pé dado por parte de alguém do conservatório.
Agora terei eu de pedir desculpa, em nome dos alunos, por este incidente. Não tenho problemas em fazê-lo, pois não duvido das boas intenções da pessoa que incitou e publicitou a manifestação, como de qualquer um de nós que pode ter uma atitude menos feliz.

Na vida, todos cometemos erros, mas temos sempre uma oportunidade para aprender e melhorar!

Peço-vos, quando tiverem ideias para as comunicarem ao grupo de coordenação dos alunos, para que essas ideias sejam discutidas e postas em prática.

Por um Conservatório Nacional de qualidade!

Filipe De Moura

Petições Online

Estão a circulrar duas petições Online, pelo Conservatório Nacional.

Uma para o Ministério da Educação:
http://www.petitiononline.com/CFEEMP/petition.html

Outra para o 1º Ministro e Presidente da República:
http://www.petitiononline.com/prpm/petition.html

Apoiem esta causa, enviem a colegas, amigos e a todos aqueles que possam ajudar a tornar a nossa voz cada vez mais forte!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Como melhorar as instalações?

Queria lançar um desafio a alunos e professores.
Todos sabemos das condições em que estão as instalações do conservatório. Mas todos podemos fazer alguma coisa. Eu não me importo de me juntar com vários colegas, criar vários grupos de instrumentistas e fazer concertos de forma a angariarmos alguns fundos para a melhoria do espaço. Todos nós temos tido o privilégio de estudar nesta instituíção e podemos retribuir um pouco. Se alguém partilhar desta minha vontade e disponibilidade, por favor escrevam para o email:
salvaroconservatorio@gmail.com

Não sei o que pensam da ideia, mas mesmo que peçamos 1 ou 2€ no início p chamar público, depois de algumas sessões já podemos arranjas umas quantas cadeiras, passadas outras tantas as portas e por aí adiante!
Contém comigo!

Salvar o Conservatório

Olá a todos!
O meu nome é Filipe De Moura e sou aluno de canto do Conservatório Nacional de Lisboa (Música).
Eu criei este blog, para que possamos debater formas de não deixar morrer uma das escolas mais importantes do país que formou muitos dos grandes músicos e intérpretes portugueses.
Correm notícias de que em breve algo de muito grave pode acontecer - o Conservatório deixará de ter muitos dos cursos e muitos dos alunos.
Mais do que se poder tratar do fim de uma escola e dos sonhos daqueles que nela estudam e leccionam, trata-se da castração de vários cursos de uma das mais importantes escolas artísticas do país, e do seu potencial como instituição de criação de talentos. Podemos concordar que algumas coisas podiam estar melhores, é certo, mas temos a oportunidade de discutir todos esses pontos aqui, neste blog.
Como aluno, estou bastante preocupado, pois os meus colegas e futuros colegas deixam de ter uma oportunidade de aprender e progredir no meio artístico.
A acontecer, muitos alunos terão de procurar escolas particulares e pagar fortunas; tentar estudar no estrangeiro e... fortunas pagar.
Estaremos destinados em ver os nossos jovens músicos com poucas oportunidades, verificando que cada vez mais se recorre a músicos estrangeiros para virem para Portugal. Com todo o respeito pelos estangeiros, mas será demais pedir uma oportunidade para nós portugueses? Não é isso que se faz na maioria dos países? Darem oportunidades aos seus?
Eu não me conformo, penso que temos o direito e o dever de lutar pelos nossos direitos e pelo nosso presente e futuro!

A cultura é fundamental para a alma de um povo. O Fado é português, o Flamengo não, o samba também não. Se deixar de haver cultura portuguesa, então, o que nos faz diferente de um outro povo? Não sou o maior nacionalista, mas sou português!

A grande questão é: o que podemos fazer pelo futuro do Conservatório?

- Por mim, devíamos perceber o que realmente se passa?
- Quais as razões das várias partes? (Ministério Vs Conselho Directivo)
- Pedir apoio a antigos alunos de renome (Intérpretes do S. Carlos, maestros, directores)
- Pedir a influência pública de várias intituíções da vida pública nacional: Mecenas (Millennium BCP, Associações, partidos políticos(mais do que não seja para fazerem barulho e tornar a questão mais mediática)

- Agir com coerência, com respeito e sem cinismos. (Nunca ninguém ganhou nada a fazer guerra!)

Estas são apenas algums ideias, espero que possamos partilhar mais e chegar a uma estratégia de acção.

Se nada fizermos o país fica mais pobre.

Eu acho que vale a pena tentar. Podemos fazer a diferença!